:Especial:
Dia internacional da Mulher (que gosta de games)
Parte 3
Dia internacional da Mulher (que gosta de games)
Parte 3
Mulheres liderando produção de jogos
Isabelle Henriques trabalha como produtora de games em uma empresa de São Paulo.
(Foto: Divulgação)
Com apenas 20 anos, a paulista Isabelle de Macedo Henriques já é uma produtora de games. Ela trabalha na empresa Webcore Games, em São Paulo, onde desenvolve advergames, jogos com conteúdo publicitário, para sites e até para o iPhone. Coordenando uma equipe quase que totalmente masculina,
“Comecei jogando videogame aos 3 anos”, conta Isabelle. “Tenho fotos jogando Atari. Passei por todos os consoles e nunca deixei de jogar. Não imaginava que iria trabalhar com isso”.
Ela estudava direito na PUC, em São Paulo, e trabalhava para uma empresa de internet. Um dia o elevador quebrou e ela saiu no andar da produtora Electronic Arts. “Fiquei doida. Adorava os jogos da EA. Um dia fui jogar ‘Rock band’ lá com eles”, afirma. “Parei para pensar que sempre gostei de videogame, sempre pesquisei sobre o assunto, qual mecânica usada, lia diários dos desenvolvedores. Fui atrás de cursos de game design e, como um salto decisivo para a minha vida, comecei trabalhar com games”. Ela foi contratada pela própria EA, onde trabalhou até dezembro de 2009.
Segundo Isabelle, ter jogado videogame durante toda sua vida ajudou a fazer com que a jovem tivesse o conteúdo necessário para o trabalho que ela realiza atualmente na produção de games. “Para trabalhar na área, é preciso conhecer a história dos jogos, pois, quando chegam trabalhos, você sabe qual gênero funciona melhor com uma determinada marca”, explica. “Com o conhecimento, fica mais fácil saber qual o design da fase que você irá criar para o cliente. Tudo acontece meio que no inconsciente”.
Trabalhando em uma grande empresa de games, ela percebeu que o jogo nada mais é do que um negócio. “Existem, acionistas, pessoas e interesses financeiros envolvidos como em qualquer negócio”, conta. “Não é um mundo de conto de fadas que todos pensam”. Assim, ela explica que na produção de jogos, nem sempre o produtor fará o game que mais gosta. “Você terá que trabalhar com gêneros diferentes, com alguma história que você não acha legal e tem que fazer um bom trabalho. A indústria exige isso”.
“Comecei jogando videogame aos 3 anos”, conta Isabelle. “Tenho fotos jogando Atari. Passei por todos os consoles e nunca deixei de jogar. Não imaginava que iria trabalhar com isso”.
Ela estudava direito na PUC, em São Paulo, e trabalhava para uma empresa de internet. Um dia o elevador quebrou e ela saiu no andar da produtora Electronic Arts. “Fiquei doida. Adorava os jogos da EA. Um dia fui jogar ‘Rock band’ lá com eles”, afirma. “Parei para pensar que sempre gostei de videogame, sempre pesquisei sobre o assunto, qual mecânica usada, lia diários dos desenvolvedores. Fui atrás de cursos de game design e, como um salto decisivo para a minha vida, comecei trabalhar com games”. Ela foi contratada pela própria EA, onde trabalhou até dezembro de 2009.
Segundo Isabelle, ter jogado videogame durante toda sua vida ajudou a fazer com que a jovem tivesse o conteúdo necessário para o trabalho que ela realiza atualmente na produção de games. “Para trabalhar na área, é preciso conhecer a história dos jogos, pois, quando chegam trabalhos, você sabe qual gênero funciona melhor com uma determinada marca”, explica. “Com o conhecimento, fica mais fácil saber qual o design da fase que você irá criar para o cliente. Tudo acontece meio que no inconsciente”.
Trabalhando em uma grande empresa de games, ela percebeu que o jogo nada mais é do que um negócio. “Existem, acionistas, pessoas e interesses financeiros envolvidos como em qualquer negócio”, conta. “Não é um mundo de conto de fadas que todos pensam”. Assim, ela explica que na produção de jogos, nem sempre o produtor fará o game que mais gosta. “Você terá que trabalhar com gêneros diferentes, com alguma história que você não acha legal e tem que fazer um bom trabalho. A indústria exige isso”.
Para Isabelle, a mulher tem mais facilidade para organizar equipes e ser 'multitarefa'. (Foto: Arquivo Divulgação)
Isabelle, que está no terceiro ano do curso de design de games da Anhembi Morumbi, acredita que a indústria de games tem poucas mulheres porque existe um preconceito de menina jogar videogame. “Isso não é estimulado. Se menina joga videogame é taxada de estranha”, diz. “Sempre fui mais amiga dos meninos e meus pais sempre me compraram videogames”. Entre as 20 pessoas que trabalham na produtora, 3 são mulheres. “Nunca senti preconceito na hora de contratar nem da minha equipe. Sempre me respeitam muito. "O que acontece é uma competição, pois ninguém quer perder para uma mulher. Mas isso é uma brincadeira saudável, uma provocação". Isabelle garante que ganha a disputa contra muitos deles nos games.
Sem preconceitos, Isabelle acredita que a mulher é mais organizada na produção de games, função que exige “multiprocessamento”. “Produzir um jogo exige saber organizar grupos de uma maneira eficiente, pois você deve lidar com muitos projetos de uma só vez” afirma. “Não gosto de rótulos, por isso, acredito que a mulher dedicada por se sair bem em qualquer área”.
Sem preconceitos, Isabelle acredita que a mulher é mais organizada na produção de games, função que exige “multiprocessamento”. “Produzir um jogo exige saber organizar grupos de uma maneira eficiente, pois você deve lidar com muitos projetos de uma só vez” afirma. “Não gosto de rótulos, por isso, acredito que a mulher dedicada por se sair bem em qualquer área”.
Fonte: G1, com edições do MegaByte GT
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