Momento Segurança no PC Com Shadow Warrior
Peço desculpas pelo meu atraso de posts, tentarei me organizar e postar todo domingo, somente aos domingos.
Bom pessoal, já falamos muito sobre história não é? Agora que todos já sabem o que é o vírus, como surgiu e por quem são construídos ou enviados, falaremos um pouco sobre os tipos de vírus conhecidos. Hoje, falarei bem resumido, no próximo post falarei mais sobre um dos vírus à seguir, como evitá-los e como retirá-los de seu computador. Aí vai:
Vírus de Boot
Um dos primeiros tipos de vírus conhecido, o vírus de boot infecta a partição de inicialização do sistema operacional. Assim, ele é ativado quando o computador é ligado e o sistema operacional é carregado.
Time Bomb
Os vírus do tipo "bomba-relógio" são programados para se ativarem em determinados momentos, definidos pelo seu criador. Uma vez infectando um determinado sistema, o vírus somente se tornará ativo e causará algum tipo de dano no dia ou momento previamente definido. Alguns vírus se tornaram famosos, como a “Sexta-Feira 13”, "Michelangelo", "Eros" e o "1º de Abril (Conficker)".
Minhocas, worm ou vermes
Como o interesse de fazer um vírus é ele se espalhar da forma mais abrangente possível, os seus criadores por vezes, deixaram de lado o desejo de danificar o sistema dos usuários infectados e passaram a programar seus vírus de forma que apenas se repliquem sem o objetivo de causar graves danos ao sistema. Desta forma, os seus autores visam tornar suas criações mais conhecidas na Internet. Este tipo de vírus passou a ser chamada de verme ou worm. Eles estão mais aperfeiçoados, já há uma versão que ao atacar a máquina hospedeira, não só se replica, mas também se propaga pela internet pelos e-mails que estão registrados no cliente de e-mail, infectando as máquinas que abrirem aquele e-mail, reiniciando o ciclo.
Trojans ou cavalos de Tróia
Certos vírus trazem em seu bojo um código à parte, que permite a um estranho acessar o micro infectado ou coletar dados e enviá-los pela Internet para um desconhecido, sem notificar o usuário. Estes códigos são denominados de Trojans ou cavalos de Tróia.
Inicialmente, os cavalos de Tróia permitiam que o micro infectado pudesse receber comandos externos, sem o conhecimento do usuário. Desta forma o invasor poderia ler, copiar, apagar e alterar dados do sistema. Atualmente os cavalos de Tróia agora procuram roubar dados confidenciais do usuário, como senhas bancárias.
Os vírus eram no passado, os maiores responsáveis pela instalação dos cavalos de Tróia, como parte de sua ação, pois eles não têm a capacidade de se replicar. Atualmente, os cavalos de Tróia não mais chegam exclusivamente transportados por vírus, agora são instalados quando o usuário baixa um arquivo da Internet e o executa. Prática eficaz devido à enorme quantidade de e-mails fraudulentos que chegam às caixas postais dos usuários. Tais e-mails contêm um endereço na Web para a vítima baixar o cavalo de Tróia, ao invés do arquivo que a mensagem diz ser. Esta prática se denomina phishing. Expressão derivada do verbo to fish, "pescar" em inglês. Atualmente, as maiorias dos cavalos de Tróia visam sites bancários, "pescando" a senha digitada pelos usuários dos micros infectados. Há também cavalos de Tróia que ao serem baixados da internet "guardados" em falsos programas ou em anexos de e-mail, encriptografam os dados e os comprimem no formato ZIP. Um arquivo. Txt dá as "regras do jogo": os dados foram seqüestrados e serão "libertados" somente mediante pagamento em dinheiro para uma determinada conta bancária, quando será fornecido o código restaurador.
Também os cavalos de tróia podem ser usados para levar o usuário para sites falsos, onde sem seu conhecimento, serão baixados Trojans para fins criminosos, como aconteceu com os links do Google, pois uma falha de segurança poderia levar um usuário para uma página falsa. Por este motivo o serviço esteve fora do ar por algumas horas para corrigir esse bug, pois caso contrário as pessoas que não distinguissem o site original do falsificado seriam afetadas.
Outra conseqüência é o computador tornar-se um zumbi e, sem que o usuário perceba, executar ações como enviar Spam, se auto-enviar para infectar outros computadores e fazer ataques a servidores (normalmente um DDOS, um acrônimo em inglês para Distributed Denial of Service– em português, ataque distribuído de negação de serviço). Ainda que apenas um micro de uma rede esteja infectado, este pode consumir quase toda a banda de conexão com a internet realizando essas ações mesmo que o computador esteja sem utilização, apenas ligado. O objetivo, muitas vezes é criar uma grande rede de computadores zumbis que, juntos, possam realizar um grande ataque a algum servidor que o autor do vírus deseja "derrubar" ou causar grande lentidão.
Hijackers
Hijackers são programas ou scripts que "sequestram" navegadores de Internet. Quando isso ocorre, o hijacker altera a página inicial do browser e impede o usuário de mudá-la, exibe propagandas em pop-ups ou janelas novas, instala barras de ferramentas no navegador e podem impedir acesso a determinados sites (como sites de software antivírus, por exemplo).
Vírus no Orkut
Em torno de 2006 e 2007 houve muitas ocorrências de vírus no Orkut que é capaz de enviar scraps (recados) automaticamente para todos os contatos da vítima na rede social, além de roubar senhas e contas bancárias de um micro infectado através da captura de teclas e cliques. Apesar de que aqueles que receberem o recado precisam clicar em um link para se infectar, a relação de confiança existente entre os amigos aumenta muito a possibilidade de o usuário clicar sem desconfiar de que o link leva para um worm. Ao clicar no link, um arquivo bem pequeno é baixado para o computador do usuário. Ele se encarrega de baixar e instalar o restante das partes da praga, que enviará a mensagem para todos os contatos do Orkut. Além de simplesmente se espalhar usando a rede do Orkut, o vírus também rouba senhas de banco, em outras palavras, é um clássico Banker.
Keylogger
O Keylogger é uma das espécies de vírus existentes, o significado dos termos em inglês que mais se encaixa no contexto seria: Capturador de teclas. Ao serem executados, normalmente os Keyloggers ficam escondidos no sistema operacional, sendo assim a vítima não tem como saber que está sendo monitorada. Atualmente os Keylogger são desenvolvidos para meios ilícitos, como por exemplo, roubo de senhas. São utilizados também por usuários com um pouco mais de conhecimento para poder obter senhas pessoais, como email, contas bancárias, entre outros. Existem tipos de Keylogger que capturam a tela da vítima, sendo assim, quem implantou o Keylogger tem controle sobre o que a pessoa está fazendo no computador.
Este tipo de vírus pode conter um efeito colateral, que ao tentar capturar as teclas digitadas, ele pode conseqüentemente impedir que alguns tipos de caracteres especiais sejam digitados. Alguns sites de bancos, para tentar proteger os clientes de Keyloggers, fornecem uma tela para que a pessoa clique nos caracteres, como um teclado virtual, porem infelizmente, hoje em dia, criminosos da internet já possuem recursos para roubar cliques, assim pode-se saber onde a pessoa clicou. Por isso sempre é bom manter o sistema operacional, navegador e antivírus sempre atualizados. É importante também sempre utilizar um antispyware associado ao antivírus! Os cliques são chamados clicklogger, eles captam todos os cliques do mouse de um computador, em geral são usados para ver onde a pessoa clicou.
Este tipo de vírus pode conter um efeito colateral, que ao tentar capturar as teclas digitadas, ele pode conseqüentemente impedir que alguns tipos de caracteres especiais sejam digitados. Alguns sites de bancos, para tentar proteger os clientes de Keyloggers, fornecem uma tela para que a pessoa clique nos caracteres, como um teclado virtual, porem infelizmente, hoje em dia, criminosos da internet já possuem recursos para roubar cliques, assim pode-se saber onde a pessoa clicou. Por isso sempre é bom manter o sistema operacional, navegador e antivírus sempre atualizados. É importante também sempre utilizar um antispyware associado ao antivírus! Os cliques são chamados clicklogger, eles captam todos os cliques do mouse de um computador, em geral são usados para ver onde a pessoa clicou.
Estado Zumbi
O estado zumbi em um computador ocorre quando é infectado e está sendo controlado por terceiros. Podem usá-lo para disseminar, vírus, Keyloggers, e procedimentos invasivos em geral. Usualmente esta situação ocorre pelo fato da máquina estar com seu Firewall e ou Sistema Operacional desatualizados. Segundo estudos na área, um computador que está na internet nessas condições tem quase 50% de chance de se tornar uma máquina zumbi, que dependendo de quem está controlando, quase sempre com fins criminosos, como acontece vez ou outra, quando crackers são presos por formar exércitos zumbis para roubar dinheiro das contas correntes e extorquir.
Vírus de Macro
Os vírus de macro (ou macro vírus) vinculam seus macros a modelos de documentos gabaritos e a outros arquivos de modo que, quando um aplicativo carrega o arquivo e executa as instruções nele contidas, as primeiras instruções executadas serão as do vírus.
Vírus de macro são parecidos com outros vírus em vários aspectos: são códigos escritos para que, sob certas condições, este código se "reproduz", fazendo uma cópia dele mesmo. Como outros vírus, eles podem ser escritos para causar danos, apresentar uma mensagem ou fazer qualquer coisa que um programa possa fazer.
Resumindo, vírus de macro infecta os arquivos do Microsoft Office (.doc - Word, .xls - Excel, .ppt - Power point, .MDB - Access)
2 comentários:
Olá! post muito bom. É muito importante ter o PC protegido. Atualmente eu uso o
avast e não tenho dificuldades. No entanto, cada usuário usa o melhor que necessário. parabéns pelo artigo.
Até então
Olá Mirna!
Obrigado por ler e comentar o post!
Isso concerteza é uma boa motivação para continuar! ^^
Concordo com o que você falou sobre o computador protegido. Eu uso o Avira Antivírus.
Obrigado novamente.
Até domingo no próximo post.
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